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segunda-feira, 28 de julho de 2014

"Candidatura de Pastor é moeda de barganha" diz especialista em religião

Nessas eleições, a Assembleia de Deus apresenta um candidato a presidência: o Pastor Everaldo (PSC). O candidato, que apresenta sua candidatura com o título de “pastor”, diz não ser um representante dos setores evangélicos, mas “de seu partido e dos brasileiros que acreditam nas suas propostas”.
 Questionada se o pastor pode representar uma unidade do voto evangélico em torno dele, a professora Magali do Nascimento Cunha, especialista em comunicação e religião da pós-graduação da Universidade Metodista de São Paulo, defende que será “uma unidade forjada e com data marcada, com vistas a ganhos políticos para quem gravita em torno do PSC e para personalidades do mundo político, eleitas ou não, que esperam ganhar força nos espaços de barganha de poder”.
Para ela, “a candidatura do pastor Everaldo é uma clara estratégia para fortalecimento da presença evangélica na política pela via do conservadorismo, para captar a forte parcela conservadora entre os evangélicos. Os apoios que recebe têm o nítido interesse em forçar a realização de um segundo turno para, aí sim, se consolidar a barganha de poder com aqueles que o disputarem”. (O Povo)

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