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domingo, 29 de março de 2015

Valentia do PMDB torna oposição coadjuvante

Ou o PSDB e seus satélites têm uma estratégia capaz de superar o antagonismo de resultados do PMDB ou a oposição condenou-se ao papel de coadjuvante num enredo estrelado pelos investigados Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Hoje, a dupla comanda a tática de fazer Dilma Rousseff “sangrar” pelo tempo que for conveniente.
No momento, se a presidente da República fosse intimada a optar entre os peemedebistas que presidem as duas Casas do Congresso e o líder da oposição brasileira, daria uma resposta fulminante: “Vida longa a Aécio Neves!” E, com isso, ficaria claro que, para Dilma, o aliado da onça é a grande preocupação. O resto virou paisagem.
Renan e Cunha levam sobre Aécio uma vantagem inestimável. Eles são os donos da pauta dos plenários do Senado e da Câmara. Calibram os temas a serem votados segundo os seus interesses tóxicos. O oposicionismo de ambos cresce na proporção direta do avanço das investigações do petrolão.

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