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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

CPI da JBS pede indiciamento de ex-procurador Rodrigo Janot por associação criminosa contra Temer


Às vésperas de assumir o posto de ministro, Carlos Marun, o novo coordenador político do governo de Michel Temer, concluiu o relatório final da CPI da JBS. O texto revela que a CPI teve dois objetivos: inocentar o presidente da República e avacalhar o já achincalhado instituto da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Marum sustenta que Temer, seu novo chefe, é uma imaculada criatura que sofreu acusações infundadas de Rodrigo Janot, um ex-procurador-geral que se juntou a criminosos para derrubar o presidente. Marum enaltece o investigado e sugere o indiciamento de investigadores e delatores. Seu relatório é inútil e ofensivo.

O texto é inútil porque as esquisitices que aponta já são conhecidas. Há inquéritos e processos em andamento. A imunidade concedida à turma da JBS já foi revogada. Os delatores estão em cana. O relatório é ofensivo porque desmerece a inteligência da plateia ao ignorar três fatos: 1) A voz de Temer soou no grampo do Jaburu. 2) O presidente indicou um preposto a Joesley Batista. 3) Seu indicado recebeu uma mala da JBS com propinas de R$ 500 mil.


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